segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sobre como amar aos outros como a ti mesmo.

Utópica. Sonhada. Idealizada. Nunca realizada. Parece mesmo uma frase que só cabe na voz de alguém muito superior, Jesus Cristo (se existiu). Não se assustem com isso. Minha mente é científica demais, crítica demais. Até hoje a única coisa que sei sobre Jesus são histórias. Assim como dos meus bisavós. Nunca me penitenciei por não lembrar de um conselho sequer que meus bisavós deram aos meus pais. E olha que são sangue do meu sangue.
Voltemos ao principal.
Nosso problema parece mais simples de resolver do que se pensa. Basta olharmos por um prisma diferente do comum. Amar aos outros como a nós mesmos não é querer o bem, poupar, cuidar, dar sustento e carinho a estranhos. Isso seria estranho. Claro que cabe a nós respeitar a todos bem como construir uma sociedade solidária. Mas entendo que o verdadeiro sentido de amar aos outros como a ti mesmo é entender que, se todos os seus erros são racionalizados, se você se perdoa e sobrevive com todas as suas humanidades, no que exatamente você seria melhor que os demais para não conceder essa mesma compreensão a eles?
Talvez seja o momento ideal pra entendermos que todos somos sujeitos de respeito, cuja humanidade (interpretada como imperfeição) deve ser aceita em todos e não apenas em nós mesmos. Não julgueis, assim como gostaria de ser compreendido, por mais errados que fossem os seus atos.

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