sexta-feira, 1 de junho de 2012

o sem sentido facilmente dedutível

É um pedaço de céu claro, é um pedaço de céu turvo.
São todas as lembranças de você que não consigo apagar.
Por que técnica? Por que medida?
É livre, simplista...
Não tem gesso (nem estilo).
É um tamanhão grandão de amor sem clichês de sedução.
Agora e sempre, difícil me determinar no tempo e no espaço.
É moderno, é sem sentido.
São todas essas coisas que parecem um retalho, mas cuja resposta e significado encontram-se cada vez mais patentes.
São todas essas coisas que não tenho tempo de arrumar agora.
Que vou acumular naquele envelope.
Que vou separar naquelas utópicas horas.
Que da sua arrumação vou me determinar no espaço e no tempo.
Fazendo aqui 'vês' simbolizando urubus nesse céu imenso.
E eu desenho como sinto, como percebo, como a realidade toca em mim; toda em mim...
ah... como sou comum!

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