quarta-feira, 30 de maio de 2012

em busca da teoria da alma...

Valha-me Deus! Indago porque tamanha dedicação numa obra ao contrário. Assim como grandes pintores, literatas, te dedicaste à exaustão para apresentar algo tão feio, tão odioso de si mesmo. Na verdade seu olhar revelara sua verdadeira personalidade, através da pupila dos outros. Sua concepção de mundo não se restringia ao espelho. Agora, maldito seja! Condenado à desgraça de ficar só, ele viverá a filosofia do grão de areia, imperceptível ao isolamento dos seus, sem valor algum com eles. Um verdadeiro limbo existencial... Não sabemos o que preferimos, somos maltrapilhos à esquerda, alocados onde a corda arrebenta. Tudo o que fazemos é pra justificar tamanha desigualdade, tudo o que defendemos parte dessa premissa.

Eu fujo de casa e busco um novo lar. Ante o meu desconhecimento, receio que seja feito sobre as mesmas fundações do casebre que ruiu. Eis a teoria da alma. Parente consanguínea, posto que ora me desentendo, ora reato os laços, mas nunca me divorcio.

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