Vagando como insetos em busca de luz, nos deparamos com o que nos separa: o vidro. Dotado de transparência, vemos o objeto de nosso desejo sem poder tocar, contudo. O pior é que nós conhecemos o código que nos conduzirá um ao outro. Insistentes na teimosia, nos recusamos a falar e chegamos à exaustão de tanto bater contra o vidro sem enxergar (numa frase) a basculante acima de nós e a passagem para o paraíso. Tal e qual moscas, pereceremos à míngua das incertezas.
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