sábado, 30 de junho de 2012

Há muito tempo e hoje também


A régua do meu tempo é que ele passa diferente pra mim e pra você.

Não posso esperar pela hora certa (o que nossa racionalidade se cansou de errar) se ela não existe (não em si mesma, é feita por nossas mãos).

Acreditar que tudo está escrito e que sua história prescinde do seu arbítrio é a própria covardia sedimentada.

Façamos!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

o sem sentido facilmente dedutível

É um pedaço de céu claro, é um pedaço de céu turvo.
São todas as lembranças de você que não consigo apagar.
Por que técnica? Por que medida?
É livre, simplista...
Não tem gesso (nem estilo).
É um tamanhão grandão de amor sem clichês de sedução.
Agora e sempre, difícil me determinar no tempo e no espaço.
É moderno, é sem sentido.
São todas essas coisas que parecem um retalho, mas cuja resposta e significado encontram-se cada vez mais patentes.
São todas essas coisas que não tenho tempo de arrumar agora.
Que vou acumular naquele envelope.
Que vou separar naquelas utópicas horas.
Que da sua arrumação vou me determinar no espaço e no tempo.
Fazendo aqui 'vês' simbolizando urubus nesse céu imenso.
E eu desenho como sinto, como percebo, como a realidade toca em mim; toda em mim...
ah... como sou comum!