sábado, 30 de abril de 2011

As escadas que levam pra algum lugar.

O tolo, muito triste, reclama da vida.
(No seu canto...)
O sábio,
(De lá)
Atento, pergunta pro tolo:
Por que [s] reclamas se tens tudo [s] que [s] precisas?
Os esses pode por  na conta do sábio
(Fala culta, clássica. Típico de sábio... O Tolo classificaria como insuportável)
Quem disse que o coração se alimenta de bens materiais?
Replicou o tolo.
E quem disse que basta uma condição confortável de vida pra que vivamos inertes e mansos?
Do jeito que finalizou.
...
Nada de comentário em dialeto de sábio.
Pro deleite do tolo.

What I'm thinking today

Seus olhos estão na fronte.

Parece não ser possível olhar seu passado e caminhar adiante ao mesmo tempo.

Parece um contra-senso biológico.

Mas não é.

É metafórico, psicológico.

É mental.

É aquilo que a capacidade humana consegue fazer.

Você poderá levar a vida sem olhar pra trás.

É normal.

Tantas pessoas intelijentes fazem isso.

Então finja que seu passado não é parte de você.

Esqueça-se de corrigir os erros de outrora.

E morra do mesmo jeito que veio.

domingo, 10 de abril de 2011

Deixa pro final...

Metáforas...
Ah! As figuras de linguagem.
Tudo seria tão bom
Se em verdade não brincássemos com as palavras
Mas que a realidade fosse tão plástica quanto aquelas
E nós poderíamos medir o amor
(meu amor é do tamanho do céu)
Mergulharíamos léguas submarinas
(hoje estou uma baleia)
Iríamos nas alturas de lugares inimagináveis
(a semana voou)
E nada seria tão divertido
Como ver as horas passarem
Correr contra o tempo
Se entupir de chocolate
E morrer de rir