segunda-feira, 4 de julho de 2011

O Nada.

Vamos falar sobre o nada. Bom! Essa frase já afastou centenas de leitores em potencial. Mas prossigamos. O nada é uma palavra tão corriqueira, tão comum em nosso dia-a-dia que nem percebemos o seu real valor. O que você está fazendo? Nada. Obrigado! Por Nada! É isso? Ah, que n... Perceberam? Provavelmente não. Mas pra mim, que gosto de analisar não somente o sentido que as palavras trazem, mas a verdadeira fonte inspiradora da palavra, ou seja, o elemento do mundo dos fatos que a palavra quer representar, ou melhor, que as convenções humanas resolveram chamar. O nada pra mim é muito maior que algo inútil, do que comportamento de pessoas sem o que fazer. O nada pra mim é a sensação de não estar preso a ideia alguma. Se filiar a uma ideia é estar cheio de dúvidas e terminar por não ir a lado nenhum. O nada é a liberdade. A liberdade interpretativa, é quando você está conectado com o seu eu. Já associaram o nada à uma estranha (e inquieta) calma do mundo exterior? Pois é, faz sentido... Aproveite seus momentos de nada e converse com seu eu interior. A aversão pelo nada pode ser uma aversão a seu conteúdo, ou a ausência dele. E se não enxergar nada, é um  ótimo momento pra começar seus empreendimentos, e você ainda poderá começar por um bom alicerce.

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