terça-feira, 10 de abril de 2012

Quanto tudo é nada e quase nada é alguma coisa

Uma vez pensou em ser jardineiro. Foi desestimulado, não muito apropriado a ele...

Decidiu então que iria escrever contos. Se desacreditou, nada que dizia era tão interessante assim.

Última tentativa, dedicou-se a intermediar pessoas, e viu que com o egoísmo humano todo esforço seria em vão.

Ora, o que seria mais válido que plantar sorrisos ao enfeitar um jardim?

Que engenharia é mais nobre do que construir um momento feliz na vida de alguém?

E resolveu que ficar com as flores (e não se doar às pessoas) seria pequeno.

E que apenas escrever não mudaria a história de ninguém.

O engano é que ele não queria enxergar. Ao querer modificar tudo, seu poder diante de um pequeno problema era quase nulo...

Mas agora ele se dispôs a encontrar seu verdadeiro caminho. Sentiu a necessidade de acreditar em uma só rota, que questionar tudo implica inércia...

Antes tivesse se dedicado às flores...

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