Uma vez pensou em ser jardineiro. Foi desestimulado, não muito apropriado a ele...
Decidiu então que iria escrever contos. Se desacreditou, nada que dizia era tão interessante assim.
Última tentativa, dedicou-se a intermediar pessoas, e viu que com o egoísmo humano todo esforço seria em vão.
Ora, o que seria mais válido que plantar sorrisos ao enfeitar um jardim?
Que engenharia é mais nobre do que construir um momento feliz na vida de alguém?
E resolveu que ficar com as flores (e não se doar às pessoas) seria pequeno.
E que apenas escrever não mudaria a história de ninguém.
O engano é que ele não queria enxergar. Ao querer modificar tudo, seu poder diante de um pequeno problema era quase nulo...
Mas agora ele se dispôs a encontrar seu verdadeiro caminho. Sentiu a necessidade de acreditar em uma só rota, que questionar tudo implica inércia...
Antes tivesse se dedicado às flores...
Nenhum comentário:
Postar um comentário